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Qual deve ser o papel do FGC nas negociações para socorro ao Banco Master? Entenda

Negociações sobre o Banco Master incluem a possibilidade de empréstimos e aportes do FGC, visando ativos que não serão comprados pelo BRB. A operação aguarda aprovação do Banco Central e envolve discussões intensas sobre a venda de ativos considerados arriscados.

Negociações do Banco Master:

As tratativas para o Banco Master envolvem empréstimos e aportes do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), especialmente para ativos não adquiridos pelo Banco de Brasília (BRB).

O FGC, que protege clientes em casos de falência, não participará do desenho da proposta. Ele apenas responderá a pedidos de suporte, analisando o que é melhor para o sistema financeiro.

O Master, controlado por Daniel Vorcaro, recebeu uma oferta de 58% de seus ativos pelo BRB, proposta que depende de aprovação do Banco Central (BC) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Se a aquisição for aprovada, ativos arriscados como precatórios e participações em empresas ficarão com o que é chamado de “Banco ruim”. Negociações estão em andamento entre principais bancos do País.

A expectativa é que a liquidação privada ocorra, com o Master negociando diretamente para vender esses ativos. O FGC pode apoiar, mas não se envolver diretamente.

Historicamente, em 2015, o FGC ofereceu uma linha de R$ 7 bilhões ao BTG durante a Operação Lava Jato para evitar uma corrida bancária.

No entanto, o Banco Central tem evitado participar do desenho da operação do Master, focando na análise técnica. Recentemente, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, pediu soluções para o banco deixado para trás.

André Esteves, do BTG, declarou não ter interesse pelos ativos do Master, embora analistas vejam isso como uma estratégia de negociação. A expectativa é de que a solução para a situação ocorra em dias, e não em semanas ou meses.

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