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Qual a importância de produtos agrícolas na relação EUA-China?

China intensifica guerra comercial com os EUA ao impor tarifas de 34% sobre produtos agrícolas, resultando em uma queda acentuada nas importações norte-americanas. O comércio agrícola entre os dois países enfrenta mudanças dramáticas, com a China aumentando a dependência de fornecedores brasileiros.

China anuncia tarifas adicionais de 34% sobre produtos dos EUA, marcando uma escalada significativa na guerra comercial com o presidente Donald Trump. A medida levanta preocupações sobre uma possível recessão e desencadeia a queda nos mercados de ações globais.

As novas tarifas se somam às tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas, totalizando quase US$ 21 bilhões, e podem impactar fortemente o comércio agrícola entre os dois países.

Resumo do comércio agrícola:

  • As exportações agrícolas dos EUA para a China caíram drasticamente desde a primeira guerra comercial, com tarifas de até 25% sobre produtos como soja e carne.
  • A China diversificou suas importações, aumentando a compra de produtos do Brasil e investindo na produção interna para segurança alimentar.
  • Em 2024, a China importou US$ 29,25 bilhões em produtos agrícolas dos EUA, uma queda de 14% em relação a 2023.
  • A soja americana, a maior exportação agrícola dos EUA para a China, representou US$ 12,8 bilhões em 2024, mas a participação do mercado dos EUA na China caiu de 40% em 2016 para 21% em 2024.
  • As importações de milho dos EUA também despencaram para US$ 561 milhões em 2024, em comparação com US$ 2,6 bilhões um ano antes.
  • A carne e vísceras representam um mercado importante, com importações caindo de US$ 4,11 bilhões em 2021 para US$ 2,54 bilhões em 2024.
  • O algodão representa aproximadamente um quarto das exportações, totalizando US$ 1,49 bilhão em 2024, uma leve redução em relação a 2023.
  • As importações de sorgo subiram para US$ 1,73 bilhão em 2024, enquanto as de trigo chegaram a quase US$ 600 milhões, o maior valor em três anos.
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