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Quais são os dois generais que, na esperança do Exército, podem ser absolvidos?

Supremo pode abrir precedentes para absolvições de militares no julgamento pelo golpe de Estado. Generais da reserva estão em foco, com acusações sérias e ligações diretas com os planos de ação.

Primeira Turma do Supremo não torna réus o general Nilton Diniz Rodrigues e o coronel Cleverson Ney Magalhães, gerando expectativa de absolvições para outros militares no julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.

O relator Alexandre de Moraes demonstrou dúvida sobre as acusações, consultando a cúpula do Exército, inclusive o comandante Tomás Paiva. Essa consulta pode ser repetida no julgamento.

Militares prevêem condenações severas para alguns oficiais, como Mário Fernandes e Walter Braga Netto, enquanto defendem que Augusto Heleno e Estevam Theóphilo Gaspar de Oliveira não tiveram participação significativa no golpe.

Porém, Theóphilo foi acusado de integrar ações golpistas, com provas de que teria colocado tropas à disposição do golpe em uma reunião em dezembro de 2022.

Augusto Heleno, respeitado no Exército, possui evidências que implicam sua participação em atividades golpistas, incluindo uma caderneta manuscrita detalhando o planejamento do golpe. Sua trajetória liga-se a Jair Bolsonaro, sendo ele o primeiro oficial a apoiar sua candidatura em 2018.

A situação se complica ainda mais para Braga Netto e Mário Fernandes, que estão profundamente envolvidos na trama, com mensagens que revelam planos para eliminar figuras públicas como Alexandre de Moraes e Lula.

Esses militares enfrentam graves acusações e estão cada vez mais próximos da condenação.

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