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Quais são e onde ficarão os prédios mais altos de SP? Veja ranking e mapa interativo

São Paulo se destaca na construção de arranha-céus e pode elevar sua posição no ranking global. Com legislações que favorecem edificações verticais, a cidade atrai incorporadoras em busca de atender à demanda por vistas privilegiadas e luxo.

Aceleração dos arranha-céus em São Paulo: a cidade é agora o segundo município com prédios mais altos do Brasil, atrás apenas de Balneário Camboriú. A maioria das novas construções é residencial ou mista, resultado de mudanças na legislação.

SP ocupa a 76.ª posição no ranking do Skyscraper Center e pode avançar com novos projetos. O Alto das Nações, em construção, será o edifício mais alto de SP, com 219 metros. O atual topo é o Platina 220, com 171,7 metros.

O Alto das Nações contará com um centro comercial e unidades residenciais, e seu pé-direito duplo é uma inovação, trazendo desafios à construção. Um mirante será aberto ao público, atraindo turistas.

As construtoras Cyrela e Benx estão em destaque nos lançamentos residenciais. A Av. Rebouças é a nova região de crescimento vertical, impulsionada por revisão na lei de zoneamento.

A demanda por arranha-céus está crescendo, com consumidores de alta renda valorizando vistas em apartamentos. Projetos de luxo estão em alta, um reflexo da situação econômica e de mudanças nas preferências após a pandemia.

  • A Cyrela lançou o Cyrela Vista Furnished by Armani no Jardim Guedala, com unidades a partir de R$ 30 mil/m².
  • A Benx está desenvolvendo o Parque Global, um novo bairro de luxo no Morumbi.
  • A One Innovation planeja um arranha-céu na Av. Rebouças, com VGV de R$ 2 bilhões, com lançamento previsto para 2026.

O mercado de elevadores se adapta a essa tendência, com soluções para transporte rápido em edifícios altos. Elevadores modernos têm velocidades que variam de 2,5 a 10 metros por segundo.

Philip Yang, do Urbem, aponta que SP ainda precisa melhorar em densidade populacional, com áreas muito desiguais. Ele acredita que a verticalização não necessariamente aumenta o número de moradores.

Desde 2014, o Plano Diretor fomentou melhorias na infraestrutura, mas mais ações são necessárias para aumentar o adensamento nas áreas urbanas bem servidas.

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