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PT reorganiza oposição a Tarcísio e mira em programa de combate à pobreza para tentar reagir em SP

Com nova liderança, o PT redefine estratégias na Alesp para enfrentar o governo Tarcísio. A oposição busca unidade em suas comunicações e ações, focando inicialmente no programa SuperAção, enquanto enfrenta desafios e ceticismo interno.

PT busca reorganização na Alesp contra governo Tarcísio

Após um período de inatividade na oposição, o PT pretende mudar sua estratégia na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), sob nova liderança da deputada Thainara Faria. Aos 30 anos, ela é a mais jovem e a primeira mulher negra e LGBT+ a liderar a minoria.

O foco inicial será o programa SuperAção, principal proposta do governo para combater a pobreza. O PT acredita que o programa rivaliza com o Bolsa Família e tem falhado em criticar a ação do governador Tarcísio de Freitas.

Thainara afirma que é necessário alinhar discursos entre os opositores. Tarcísio aprovou todos os projetos enviados à Alesp, incluindo polêmicas como a privatização da Sabesp e a PEC de flexibilização do gasto em educação.

O PT considera o SuperAção um projeto sem clareza, questionando critérios de beneficiários e métricas. A gestão Tarcísio defende que o programa atende a famílias com renda inferior a meio salário-mínimo, com um custo de R$ 500 milhões.

Além de criticar o SuperAção, o PT planeja uma unificação de comunicação e a criação de um “QG da oposição” para produção de conteúdos críticos. No entanto, a estratégia enfrenta ceticismo de aliados de Tarcísio que acreditam que a oposição carece de pauta.

Outros temas de foco incluem:

  • Reajuste salarial de 5% para servidores, abaixo da inflação.
  • Questões de segurança pública e aumento da violência no Estado.

A oposição aspire reforçar sua presença digital e falar em uníssono sobre os desafios que São Paulo enfrenta.

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