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PT cobra mais documentos do BRB para compra do Master

Deputados do PT alertam sobre falta de documentação do BRB para análise da compra do Banco Master. Eles reivindicam votação na Câmara Legislativa do DF para discutir a viabilidade da operação e a necessidade de autorização legislativa.

Deputados do PT afirmaram que o BRB (Banco de Brasília) não enviou toda a documentação necessária para a análise do Banco Central (BC) sobre a compra do Banco Master.

O presidente do BC, Gabriel Galípolo, se reuniu com a deputada Érika Kokay e os deputados Chico Vigilante e Gabriel Magno para discutir a operação.

A análise pelo BC será enviada ao Cade após a operação ser concluída. Vigilante informou que o BC tem até 365 dias para avaliar, mas isso não significa que irá demorar todo esse tempo.

Magno mencionou que o BRB enviou um arquivo de mais de 2.000 páginas, mas as informações ainda são insuficientes. O BC ainda precisa definir quais ativos serão incorporados na operação.

Galípolo destacou que o BC não julga a conveniência da compra, mas sim a viabilidade econômica da aquisição. Os deputados veem o Banco Master com ativos de alto risco, como precatórios e empréstimos a empresas em recuperação judicial.

O BRB está aguardando o resultado de uma auditoria para avaliar os ativos. Magno questionou como a operação pode ser viável comprando apenas ativos bons enquanto a parte negativa fica com o outro banco.

Vigilante criticou a compra da parte problemática, afirmando que ambos os bancos precisam sobreviver juntos. Érika Kokay concordou, dizendo que o BRB será prejudicado ao retirar os ativos "bons".

Os deputados querem aprovar a compra na Câmara Legislativa do Distrito Federal e argumentam que a Lei Orgânica exige essa discussão. Vigilante destacou que o governo do DF precisa enviar a proposta para a Câmara.

Magno defendeu a votação como essencial para a continuidade da operação, enquanto Vigilante afirmou que acionará o Judiciário se a Câmara recusar.

“A operação precisa da autorização legislativa para ser iniciada”, disse Vigilante, enfatizando que essa será a principal luta dos deputados.

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