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'Psicose': a música assustadora que mudou a história do cinema

A trilha sonora de "Psicose", composta por Bernard Herrmann, transforma o horror em arte, elevando o filme de Hitchcock a um novo patamar. Suas composições inovadoras se tornaram referência no gênero e influenciaram gerações de cineastas e músicos.

Trilha Sonora de Psicose: Uma Revolução no Terror

As violas estridentes de Bernard Herrmann para o filme Psicose, que completa 65 anos, são essenciais para seu impacto aterrador. A cena do chuveiro, onde Marion Crane é atacada, exemplifica como a música transforma a tensão do filme.

Inicialmente, Hitchcock enfrentou ceticismo da Paramount, mas com um orçamento modesto, sua parceria com Herrmann resultou em uma trilha que eleva a narrativa. Herrmann utilizou 50 instrumentos de cordas, criando uma atmosfera perturbadora e “gritante”, refletindo a psicologia de Norman Bates.

Herrmann, conhecido por sua explosividade, começou sua carreira na CBS, onde trabalhou com Orson Welles. Ele incorporou sua experiência em rádio, utilizando longas pausas para criar suspense. Seu legado impactou artistas contemporâneos, com influência em músicas de diversos gêneros, incluindo rock e rap.

O sucesso de Psicose gerou um retorno de 32 milhões de dólares, consolidando Herrmann como uma lenda. Sua colaboração com Hitchcock terminou em Cortina Rasgada, mas ele continuou a inovar até sua morte em 1975. Motorista de Táxi, seu trabalho final, reafirma sua influência na música de cinema.

Herrmann acreditava que “um compositor dá vida a um filme”, e sua trilha para Psicose continua a ser um exemplo claro de como a música pode transformar a narrativa cinematográfica.

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