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PSDB aprova fusão com o Podemos em meio à desidratação e saída de governadores

A fusão entre PSDB e Podemos marca uma tentativa de revitalização diante da perda de força política do tucano. Com essa aliança, os partidos buscam fortalecer suas bancadas e garantir acesso a recursos públicos em meio a um cenário eleitoral desafiador.

PSDB aprova fusão com Podemos

O PSDB decidiu, nesta quinta-feira, pela fusão com o Podemos, com votação unânime durante convenção nacional. Participaram 201 membros, com 2 votos contrários e 2 abstenções.

A união é estratégica, pois o PSDB enfrenta um declínio representativo e perdeu governadores como Eduardo Leite e Raquel Lyra, que se filiaram ao PSD.

O Podemos ainda precisa aprovar a fusão, mas não deve criar obstáculos. A fusão serve para fortalecer as bancadas na Câmara e evitar a cláusula de barreira, que limita o acesso a recursos do fundo partidário.

A cúpula tucana pretende manter o nome e o programa do PSDB, mas isso será discutido com o Podemos. A fusão requer aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Se concretizada, a nova sigla terá um fundo partidário de R$ 90 milhões para 2025 e uma bancada de 28 deputados e 7 senadores. Atualmente, o PSDB possui apenas 13 deputados e 3 senadores.

As recentes eleições mostraram resultados fracos para o PSDB, que considera não alcançar a cláusula de barreira nas próximas eleições.

Antes da fusão com o Podemos, o PSDB avaliou fusões com o PSD e o MDB, mas optou por seguir com o Podemos devido a negociações desfavoráveis com o PSD.

Após a fusão, líderes tucanos buscam formar uma federação com outras siglas, como Solidariedade, MDB e Republicanos, envolvendo conversas com importantes figuras políticas.

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