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Protestos no Panamá contra presença militar dos EUA e reabertura de mina ganham força

Protestos em massa no Panamá expressam descontentamento com a presença militar dos EUA, a reabertura de uma mina de cobre e as reformas do Seguro Social. Mobilizações recentes reuniram diversas categorias de trabalhadores e ativistas em uma demonstração de força contra as políticas do governo de José Raúl Mulino.

Protestos no Panamá: Milhares de estudantes, trabalhadores e ativistas se reuniram em 6 de setembro para protestar contra a presença militar dos EUA, a reabertura de uma mina de cobre e mudanças na reforma do Seguro Social.

Os manifestantes, incluindo professores e ambientalistas, rejeitaram o acordo de março que permite o deslocamento de tropas americanas perto do canal, reacendendo tensões históricas.

Histórico da presença militar: Em 1999, os EUA entregaram o controle do canal ao Panamá. O novo acordo gerou preocupações sobre o retorno da presença militar americana, vista como uma forma de conter a influência da China na região.

Reabertura da mina e questões ambientais: A proposta de reabrir a mina de cobre, paralisada por questões ambientais, enfrenta forte oposição. A construção de uma represa para o canal poderia desalojar centenas de famílias.

Saúl Méndez, líder do sindicato Suntracs, destacou a importância da mobilização contra a reforma do Seguro Social e o acordo com os EUA.

Reforma do Seguro Social: A reforma aprovada em março não aumentou a idade de aposentadoria, mas suscita preocupações sobre as pensões. Mobilizações nos últimos dias ganharam força, incluindo novas adesões, como a dos profissionais da saúde.

O presidente José Raúl Mulino minimizou as manifestações, alegando que não se pode parar o país com greves, mas a oposição popular tem crescido, refletindo descontentamento com políticas que impactam a soberania e os direitos dos trabalhadores.

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