Protestos contra Trump reúnem milhares e dão fôlego à oposição
Protestos em massa em várias cidades dos EUA marcam oposição crescente a Trump. Medidas do presidente, como o tarifaço, intensificam descontentamento e mobilizam coalizão progressista.
Protestos em massa nos EUA marcam semana de oposição a Donald Trump.
Após o anúncio de um tarifaço e chamado de “dia de libertação”, ocorreram grandes manifestações em Washington e em mais de mil cidades, com o apoio de uma coalizão de grupos de esquerda como MoveOn e Marcha das Mulheres.
Cerca de 5.000 manifestantes se reuniram no National Mall, levantando cartazes como "abaixo a oligarquia" e "o fascismo chegou".
Movimentos similares ocorreram na Europa, em capitais como Paris, Roma, Londres, e Berlim, com destaque para a participação de 200 organizações pró-Palestina protestando contra ações de Trump sobre estudantes.
Duas derrotas políticas na semana, incluindo a vitória de Susan Crawford para a Suprema Corte de Wisconsin, e um discurso maratona de Cory Booker no Senado, deram novo ânimo aos democratas.
Os democratas esperam melhorar sua performance nas eleições de 2026, enquanto Trump acumula descontentamento, refletido em uma queda de sua taxa de aprovação para 43%.
Decisões judiciais têm sido a forma mais efetiva de oposição a Trump, com 19 Estados processando o presidente por seu decreto sobre comprovação de cidadania para votantes.
O premiê canadense Mark Carney destacou a necessidade do Canadá em repensar sua relação com os EUA, enquanto um projeto de lei no Congresso busca dar aos legisladores poder sobre tarifas comerciais, sinalizando divisão dentro do Partido Republicano.