Protestos contra Trump reúnem milhares e dão fôlego à oposição
Protestos em todo os Estados Unidos refletem a crescente insatisfação com as políticas de Donald Trump. O movimento, impulsionado por diversas organizações, ressalta a oposição às tarifas e medidas controversas do presidente.
Protestos em massa marcam oposição a Trump nos EUA
Na última semana, o presidente Donald Trump enfrentou os maiores protestos desde seu retorno ao poder, com milhares de manifestantes em Washington e outras cidades dos EUA, criticando seu governo e as recentes tarifas comerciais.
As concentrações, organizadas por grupos como MoveOn e Marcha das Mulheres, reuniram mais de 5.000 pessoas no National Mall, sob o lema "Hands Off". Protestos também ocorreram em capitais europeias como Paris e Londres.
A oposição ganhou força após duas derrotas políticas de Trump na semana passada, incluindo a perda do juiz conservador Brad Schimel para a progressista Susan Crawford na Suprema Corte de Wisconsin.
O senador democrata Cory Booker quebrou o recorde de fala mais longa no Senado com um discurso de mais de 25 horas contra Trump. Especialistas acreditam que os protestos indicam um crescimento da oposição e descontentamento com as tarifas que podem impactar negativamente a economia.
O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, criticou as novas tarifas, sugerindo que a relação econômica entre os EUA e o Canadá está mudando. Além disso, um deputado republicano, Don Bacon, anunciou planos para que o Congresso tenha a palavra final sobre medidas comerciais, desafiando Trump publicamente.
As tarifas e ataques à economia contribuíram para a queda na popularidade de Trump, com uma pesquisa da Reuters/Ipsos mostrando uma aprovação de 43%, a mais baixa desde seu retorno. Cerca de 70% dos adultos nos EUA expressaram preocupação com as ações do presidente.
A oposição também se manifestou nos tribunais, com 19 estados processando Trump por um decreto que exige comprovação de cidadania para votar.