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Prorrogação de trégua tarifária entre EUA e China depende da aprovação de Trump, diz Bessent

EUA e China consideram extensão da trégua comercial, mas decisão final cabe a Trump. Secretário do Tesouro destaca conversas construtivas e oportunidades de encontro entre os presidentes antes do fim do ano.

EUA e China discutem a possível extensão da trégua na guerra comercial, mas decisão depende da aprovação do presidente Donald Trump, afirmou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, após conversas em Estocolmo.

Bessent negou um relatório que falava sobre uma extensão de 90 dias da trégua tarifária, considerando-a apenas uma proposta. Ele e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, informarão Trump sobre as discussões nesta quarta-feira (30).

As conversas foram descritas como "muito construtivas". O encontro em Estocolmo seguiu reuniões anteriores em Genebra e Londres.

Trump declarou que Bessent relatou que a reunião foi "muito boa" e o resultado seria "provavelmente muito bom". Ele demonstrou otimismo ao afirmar que a situação progrediu em relação à véspera.

No início do ano, Trump aumentou as tarifas sobre importações da China para 145%, levando a uma resposta de 125% de Pequim. Em maio, ambos concordaram com um cessar-fogo de 90 dias, visando um acordo comercial mais abrangente.

Embora não tenham discutido uma cúpula entre Trump e o presidente Xi Jinping, Trump acredita que os dois líderes se reunirão ainda este ano. Medidas foram tomadas para facilitar essa reunião, incluindo a suspensão de controles de exportação para a China.

Bessent advertiu que as tarifas poderiam aumentar se Trump não concordar com a extensão. Ele ainda comentou sobre a sobrecapacidade de fabricação da China e seu fornecimento de tecnologias à Rússia.

Além disso, os dois lados retomaram a discussão sobre a exportação de ímãs de terras raras da China para os EUA, que haviam sido cortadas após os controles de tecnologia impostos pelos EUA.

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