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Proposta do governo Trump para repatriar ucranianos e haitianos usaria fundos de ajuda externa

Governo Trump planeja usar fundos de assistência externa para promover a deportação voluntária de migrantes de zonas de conflito ativo. Críticos alertam que a proposta é desumana e contraria os valores americanos de proteção a refugiados.

Governo Trump busca arrecadar US$ 250 milhões para financiar a remoção e retorno de migrantes em situação de conflito, incluindo 700 mil ucranianos e haitianos.

A proposta, não divulgada anteriormente, está relacionada ao anúncio do DHS em 5 de maio, oferecendo ajuda de US$ 1.000 para imigrantes que se autodeportarem.

Essa iniciativa é polêmica porque envolve pessoas que fugiram de zonas de conflito, buscando contornar a OIM, que normalmente ajuda no retorno seguro de migrantes.

Os documentos preliminares mencionam também afegãos, palestinos, líbios, sudaneses, sírios e iemenitas para possíveis deportações voluntárias. A OIM não apoia tal retorno devido aos riscos potenciais.

Apesar de a proposta precisar de revisão governamental, um acordo recente entre o DHS e o Departamento de Estado reforça o programa com o mesmo financiamento.

Críticos destacam que a medida é desumana e contrária aos princípios de proteção aos refugiados, considerando uma violação ao direito internacional.

Enquanto a Ucrânia enfrenta uma crise em decorrência da guerra e o Haiti sofre com a violência de gangues, o governo Biden tem proporcionado status de proteção temporária a ucranianos e haitianos, permitindo que permaneçam nos EUA.

O foco do governo Trump em remover migrantes é consistente com suas estratégias controversas de imigração, além de tentar reduzir a ajuda externa, especialmente à Usaid.

Com planos de uso de fundos MRA para remoções, a proposta de Trump é vista como uma mudança significativa: um uso procurado para assistência que deveria priorizar o reassentamento de refugiados.

Ex-funcionários criticam o plano, afirmando que a assistência deveria ser direcionada a programas de ajuda, conforme a intenção do Congresso, e que as deportações voluntárias são uma farsa.

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