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Proposta de apoio por tarifaço não inclui furar meta fiscal, diz Haddad

Ministro da Fazenda descarta que auxílio a setores afetados pela tarifa dos EUA comprometa meta fiscal. Haddad reafirma compromisso com equilíbrio entre receitas e despesas em 2025.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que os planos de apoio aos setores afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos não incluirão despesas fora da meta fiscal.

Haddad afirmou que a equipe econômica conseguirá operar dentro do marco fiscal sem alterações, diferindo da declaração do vice-presidente Geraldo Alckmin, que sugeriu que o auxílio poderia ser excluído do cálculo do resultado primário.

O governo se comprometeu a manter receitas e despesas igualadas em 2025, visando um resultado primário nulo, porém já existem exceções à regra, com gastos além de R$ 300 bilhões entre 2023 e 2025.

Embora o presidente do TCU, Vital do Rego, tenha comentado sobre a possibilidade de incluir as despesas como crédito extraordinário, Haddad reafirmou que o apoio a produtos afetados pela taxa de 50% contra importações permanecerá dentro da meta fiscal.

A tarifa dos EUA, que terá início em 6 de agosto, impactará setores como carnes e frutas, mas o governo Lula se comprometeu a oferecer ajuda financeira, incluindo linhas de crédito e ações para preservação de empregos.

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