Projeto ensina a lidar com dinheiro promovendo momentos longe do celular e das telas

Educação Financeira para Crianças e Adolescentes

Um novo projeto de educação financeira visa ensinar crianças e adolescentes sobre o uso consciente do dinheiro, mantendo-os longe das telas.

Uso de Smartphones

Segundo a pesquisa Panorama Mobile Time, adolescentes de 13 a 16 anos usam smartphones por 3 horas e 42 minutos diariamente, enquanto crianças de 4 a 6 anos usam por 1 hora e 44 minutos.

Estudos indicam que o uso excessivo de dispositivos afeta concentração e saúde emocional. O programa Pisa 2022 revelou que 80% dos estudantes enfrentam dificuldades de concentração devido ao celular.

O Projeto "Jogar e Aprender"

Lançado em 2017 e impactando 657 municípios, o projeto promove a educação financeira através de jogos físicos e atividades longe das telas. O objetivo é estimular a interação e engajamento entre os alunos.

O presidente do Instituto Brasil Solidário, Luis Salvatore, enfatiza a eficácia dos jogos para o desenvolvimento socioemocional e cognitivo.

Jogos Educativos

• Jogo PIC$: Alusivo ao método de pagamento Pix, os alunos começam endividados e aprendem a evitar dívidas.
• Bons Negócios: Simula a administração de uma loja, abordando impostos e responsabilidades fiscais.

Olimpíada do Tesouro Direto

Os jogos fazem parte dos kits da Olimpíada de Educação Financeira (OLITEF) promovida pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Outras escolas podem aderir ao projeto, que conta com o apoio de empresas como Bank of America e Nubank.

Importância da Educação Financeira

Wenner Lucena, professor da UFPB, destaca que a falta de educação financeira cria um tabu e dificuldade em lidar com dinheiro. É essencial discutir investimentos e finanças pessoais desde cedo para evitar o superendividamento.

Ele alerta sobre o consumismo e imediatismo entre jovens, reforçando que é fundamental compreender o fluxo do dinheiro.