Projeto do túnel Santos-Guarujá é avaliado por empreiteiras de Holanda, China e Portugal
Ministério de Portos e Aeroportos busca parcerias internacionais para o túnel Santos-Guarujá. Encontros com empreiteiras europeias visam garantir expertise na construção da que será a maior obra pública do Brasil.
Cúpula do Ministério de Portos e Aeroportos finalizou encontros com empreiteiras europeias nesta sexta-feira (25) para discutir a construção do túnel Santos-Guarujá.
O objetivo foi conhecer projetos internacionais e apresentar o plano do túnel, que exigirá a atuação de empresas especializadas. A comitiva incluiu o ministro Silvio Costa Filho, o governador Tarcísio de Freitas e o diretor-presidente da APS, Anderson Pomini.
Na Holanda, a delegação se reuniu com a Tec Tunnel e a Immotec, enquanto na Dinamarca conheceram um projeto de túnel submerso, orçado em €7,4 bilhões (R$ 48 bilhões), com conclusão prevista para 2029.
Em Portugal, houveram reuniões com a Mota-Engil e a CCCC, que construíram o maior túnel submerso da China. O ministro destaca a importância desses encontros: "será a maior obra pública do país".
Em março, Tarcísio de Freitas e secretários buscaram investidores em Londres e, em fevereiro, Lula e Freitas lançaram o edital da obra, com leilão programado para 1º de agosto.
O início da construção está previsto para 2026, com previsão de cinco anos para conclusão. O projeto, que conta com investimento público de R$ 5,96 bilhões, terá 1,5 km de extensão, sendo 870 metros submersos.
O túnel terá seis pistas e um valor de pedágio inicial de R$ 6,10. Será o primeiro túnel imerso do Brasil, com construção em peças pré-moldadas.
Desde 1927, diferentes ideias circulam sobre a travessia, mas nenhuma foi concretizada, até agora.