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Projeto de isenção do IR não é populista, diz Haddad

Haddad afirma que reforma do Imposto de Renda visa justiça fiscal ao isentar trabalhadores com salário de até R$ 5.000. Ele destaca que a medida será financiada por contribuições maiores dos mais ricos, promovendo uma melhor distribuição de renda.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou em 7 de abril de 2025 que o projeto de lei que aumenta a isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) para trabalhadores que recebem R$ 5.000 mensais seja populista.

Segundo Haddad, o texto não compromete o equilíbrio das contas públicas, pois aqueles com renda acima de R$ 1 milhão por ano arcarão com a maior cobrança.

Ele destacou que os ricos custearão o aumento do benefício para trabalhadores com carteira assinada de até R$ 5.000 e que aqueles que ganham de R$ 5.000 a R$ 7.000 pagarão menos impostos.

O ministro defendeu que o projeto é equilibrado e que o Brasil, sendo um país desigual, precisa melhorar a distribuição de renda para se destacar no cenário internacional.

Durante um evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad pediu atenção ao voto dos senadores e deputados na votação do Imposto de Renda, afirmando que existem injustiças sociais e tributárias a serem corrigidas.

Haddad afirmou que, se a reforma tributária da renda for aprovada, cerca de 15 milhões de brasileiros terão isenção total do IRPF ou pagarão menos impostos.

O ministro mencionou ainda o investimento da Novo Nordisk como parte do projeto de país em andamento, elogiando a escolha do Brasil para alocação de recursos.

Haddad também lembrou a reforma tributária do consumo, aprovada em 2024, que beneficiará o trabalhador ao desonerar investimentos, exportações, e itens da cesta básica.

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