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Produção de carne evolui, e Brasil já participa com 28% do mercado internacional

Brasil se consolida como líder global na produção e exportação de proteínas animais, superando desafios sanitários e aumentando a eficiência na pecuária. O país deve continuar crescendo, impulsionado pela demanda crescente, especialmente na Ásia, enquanto busca a sustentabilidade e maior produtividade.

Produção de proteínas animais no Brasil se consolida globalmente.

Nos últimos cinco anos, o Brasil tornou-se um fornecedor essencial de carne, aproveitando a demanda mundial crescente, enquanto outros países enfrentaram ocorrências sanitárias.

A produção nacional atingiu 30 milhões de toneladas em 2022, 7% a mais que nos cinco anos anteriores. O Brasil agora responde por 11% da produção mundial e 28% das transações internacionais de proteínas animais.

Exportações aumentam: em cinco anos, o país exportou 40 milhões de toneladas de carne, resultando em receitas de US$ 105 bilhões desde 2020.

  • Carne bovina: 29% do mercado mundial (cresceu de 17% em 2015).
  • Carne suína: 16% do mercado (cresceu de 8% em 2015).
  • Carne de frango: 39% do mercado.

O Brasil enfrenta desafios, como a baixa produtividade média, que é de 4,4 arrobas por hectare, comparado a 22,6 arrobas dos 25% mais produtivos. Avanços nas tecnologias e sistemas de manejo são essenciais.

O país também precisa equilibrar produção com sustentabilidade para evitar custos futuros, com um estudo estimando que a produção sustentável pode evitar perdas de US$ 18,8 a US$ 42,6 bilhões até 2030.

José Bento, da USP, destaca a importância de elevar a produtividade para manter a competitividade, especialmente frente ao crescimento da demanda na Ásia.

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