Probabilidade de uma crise financeira, nos moldes da de 2008, está se elevando rápido
Incertezas geopolíticas e déficits crescentes nos EUA levantam preocupações sobre o risco de uma nova crise financeira. Especialistas alertam para a necessidade de atenção ao ambiente econômico e às mudanças nas relações internacionais.
A probabilidade de uma crise financeira semelhante à de 2008 está aumentando rapidamente.
Fatores principais:
- Incerteza nas relações EUA/China, com declarações de Trump desestabilizando acordos recentes.
- Diretrizes que complicam exportações de chips e ameaças a vistos de estudantes chineses nos EUA.
- Relações diplomáticas agressivas globalmente, exceto com Rússia e Israel.
O mundo está tentando reduzir a dependência dos EUA, mas isso acontece de forma lenta devido ao tamanho da economia americana.
Os déficits fiscais crescentes obrigarão o Tesouro americano a vender grandes quantidades de títulos, elevando os juros reais.
O que foi proposto no capítulo 899 do orçamento, que permitiria taxar a renda de investidores estrangeiros, foi descartado.
A inflação deve subir e a economia desacelerar após o que ocorreu no primeiro trimestre deste ano.
A política de Trump parece radical e inconsistente na parte econômica.
Os mercados de risco subestimam os efeitos das tarifas e ignoram o problema fiscal, enquanto as cotações em renda variável e criptomoedas aumentam.
Edward Luce, do Financial Times, alerta sobre a produção de mais déficits e um cenário instável com criptomoedas e inteligência artificial, sugerindo que devemos levar a sério as condições para uma crise financeira global.