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Prisão de Gilson Machado antecipa debate sobre eleições para o Senado em Pernambuco

Prisão de Gilson Machado levanta questionamentos sobre sua candidatura ao Senado em 2026 e mobiliza aliados bolsonaristas. A Polícia Federal investiga tentativas de obstrução da Justiça e atividades consideradas ilegais ligadas ao ex-ministro.

Prisão de Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, nesta sexta-feira (13), reacende mobilização bolsonarista para as eleições ao Senado em 2026, em Pernambuco.

Machado foi detido pela Polícia Federal no Recife, suspeito de tentar intermediar a emissão de um passaporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, visando facilitar uma possível fuga.

A operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), ocorreu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que investiga indícios de obstrução de Justiça e participação em organização criminosa.

Segundo a PF, Machado buscou o consulado de Portugal no Recife em 12 de maio. A tentativa de obtenção do passaporte levantou suspeitas sobre articulações golpistas após a derrota de Bolsonaro em 2022.

Machado também é investigado por uma campanha de arrecadação de fundos em nome do ex-presidente nas redes sociais.

Ao chegar ao Instituto de Medicina Legal, ele negou envolvimento em crimes, alegando que apenas buscava informações sobre o passaporte do pai, de 85 anos.

O filho de Machado, Gilson Machado Filho, expressou tristeza e denunciou a prisão como “sem motivo”, anunciando seu apoio à campanha do pai ao Senado em 2026. Ele declarou: “Vamos lutar para eleger senador da República.”

Gilson Machado, identificado no bolsonarismo em Pernambuco, presidiu a Embratur e já disputou a Prefeitura do Recife e o Senado, sem sucesso. Sua candidatura ao Senado em 2026 estava em cogitação, mas a prisão pode alterar o cenário.

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