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Prioridade de Trump, empresas de IA usaram pirataria para treinar chatbots

Empresas de IA enfrentam desafios legais por uso de conteúdos protegidos em treinamento. O caso da Anthropic destaca o risco de indenizações bilionárias e a urgência por regulamentação na área.

Investigação EUA-Brasil: Os EUA estão investigando o Brasil por não coibir a pirataria. Enquanto isso, empresas de inteligência artificial americanas enfrentam mais de 40 processos por violação de direitos autorais.

Ação coletiva: Na quinta-feira (17), um juiz da Califórnia transformou um processo envolvendo a Anthropic em uma ação coletiva. A empresa é acusada de usar 7 milhões de livros piratas para treinar seu chatbot, Claude. Os autores podem receber indenização que pode ultrapassar US$ 100 bilhões.

Lobby e regulação: O presidente Donald Trump atendeu a demandas das empresas por menos regulação. Elas buscam proteção contra regras estaduais e apoio para usar conteúdo protegido.

Decisões judiciais: Recentes decisões em cortes da Califórnia deram vitórias parciais às big techs. Suas defesas se baseiam no conceito de uso justo, mas a questão do uso de cópias ilegais permanece.

Casos Documentados: Documentos indicam que a decisão de usar cópias ilegais teve o aval de executivos, incluindo Mark Zuckerberg. Aproximadamente 15 ações mencionam a base de dados pirata Books3, que contém 200 mil títulos; seis delas são contra a OpenAI.

Outputs e repercussões: Existem processos relacionados a conteúdo produzido pelas IAs. O New York Times processou a OpenAI por reproduzir seus textos. O ChatGPT afirma não reproduzir conteúdo integral que viola direitos autorais.

Impacto global: Sérgio Branco destaca que as decisões nos EUA podem afetar detentores de propriedade intelectual mundialmente. Se o uso das obras protegidas for considerado justo, poderá abrir precedente para uso global em treinamento de robôs.

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