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Príncipe Philip, o excesso de humanos e o lado bom da malária

Príncipe Philip revela que, se pudesse reencarnar, escolheria ser um vírus mortal para controlar a população humana. Suas declarações sobre crescimento populacional e conservação geram polêmica e reflexão sobre a relação entre humanidade e natureza.

Fleur Cowles, no livro Pessoas como Animais, pergunta a várias celebridades sobre o animal que escolheriam ser. As respostas variam de gato selvagem a cachorro, pássaro e elefante.

Uma das respostas mais polêmicas vem do príncipe Philip, que, em seu prefácio, expressa o desejo de reencarnar como um vírus mortal para controlar a população humana: “Eu devo confessar que sou tentado a pedir para reencarnar como um vírus extraordinariamente mortal, mas isso talvez seja ir longe demais”.

Philip critica a população humana, afirmando que o crescimento populacional é o maior desafio à conservação. Em uma entrevista para a BBC, ele sorri ao ser questionado sobre soluções: “Você não consegue adivinhar?”

Em versões editadas de clipes, sua fala é cortada, limitando a compreensão de suas visões. Contudo, uma versão mais longa revela que ele sugere a limitação familiar voluntária.

No passado, em uma entrevista para a People, Philip afirma: “Se [o crescimento populacional] não for controlado voluntariamente, isso será controlado involuntariamente por um aumento de doenças, fome e guerra”.

Ele menciona como a erradicação da malária no Sri Lanka levou ao aumento populacional, exigindo recursos que não estavam disponíveis. Philip sugere que a malária, ao controlar a população, era uma força natural que deveria ser mantida.

A ONU, anos depois, discutiu a criação de vacinas esterilizantes, um tema controverso, levantando questões sobre controle populacional. Para contextualizar, menciona-se o livro de Stanley Johnson, que explora o escape de um vírus em 1967, acrescentando uma camada de inquietação à discussão.

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