Primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez culpa operadores de energia e anuncia comissão para apurar apagão
Governo espanhol cria comissão para investigar apagão histórico que afetou milhões. Enquanto isso, indícios de sabotagem são considerados, mas ataques cibernéticos foram descartados.
Investigação do Apagão na Espanha e Portugal
O Governo e o Judiciário da Espanha anunciaram que estão investigando o apagão massivo que ocorreu na Península Ibérica em 28 de novembro.
As operadoras elétricas de Espanha e Portugal descartaram ataques cibernéticos, mas ainda não revelaram a causa.
O primeiro-ministro, Pedro Sánchez, culpou as empresas privadas de energia e criou uma comissão para apurar as causas. “Serão tomadas as medidas necessárias para que isso nunca mais aconteça”, afirmou.
A Audiência Nacional de Madri abriu uma investigação para averiguar se houve sabotagem informática, que poderia caracterizar “crime de terrorismo”.
6,4 milhões de pessoas ficaram sem energia, resultando em cancelamento de voos, interrupções no metrô, cortes de comunicação e caixas eletrônicos fechados.
O diretor da operadora, Eduardo Pietro, identificou dois eventos de desconexão antes da queda de energia e enfatizou a necessidade de mais tempo para a investigação.
A agência meteorológica da Espanha não registrou fenômenos incomuns que poderiam ter causado o apagão.
Uma teoria indicou que o apagão poderia ser atribuído à falta de energia nuclear, mas essa possibilidade foi negada por Sánchez.
A União Europeia anunciou que “aprenderá as lições” com o colapso, analisando as causas e preparando-se para futuros incidentes.
A energia foi restaurada completamente nesta terça-feira, resultando em celebrações nas cidades e a retomada do tráfego ferroviário, embora alguns problemas ainda persistam.