Primeiro-ministro da Hungria defende Bolsonaro e critica Justiça brasileira
Viktor Orbán manifesta apoio a Jair Bolsonaro e critica ações da Justiça brasileira. Filhos do ex-presidente agradecem solidariedade em meio às controvérsias sobre liberdade de expressão.
Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, defendeu Jair Bolsonaro e criticou a Justiça brasileira em uma postagem no X. Ele afirmou que proibições de redes sociais são “ferramentas de medo”.
No dia 21, Orbán escreveu: “Continue lutando, Jair Bolsonaro. Ordens de silêncio, proibições de redes sociais e julgamentos com motivação política são ferramentas de medo, não de justiça.”
Orbán, líder da extrema-direita desde 2010, tem seu governo frequentemente criticado por tentativas de fortalecer o autoritarismo na Hungria. Um relatório da Human Rights Watch revelou uma ofensiva contra instituições democráticas. A Freedom House classifica a Hungria como “parcialmente livre” com nota 65, comparando ao Brasil (72) e EUA (84).
Desde 2010, seu partido Fidesz implementou mudanças legais para controlar instituições independentes, além de promover políticas antimigratórias e anti-LGBT+, dificultando atividades de opositores.
Após a declaração de Orbán, os filhos de Bolsonaro, Carlos e Eduardo, agradeceram o apoio. Eduardo disse: “Ninguém conhece melhor do que você essas pessoas que nos perseguem.”
Carlos também destacou que as palavras de Orbán representam solidariedade e continuam a chamar atenção para a escalada de medidas que comprometem liberdades individuais.