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Primeira Turma do STF analisa decisão de Moraes que impôs tornozeleira eletrônica a Bolsonaro

Análise do STF decide sobre medidas cautelares contra Jair Bolsonaro, incluindo uso de tornozeleira eletrônica. A decisão é resultado de investigações que apontam a atuação do ex-presidente para interferir em sanções internacionais.

Supremo Tribunal Federal (STF) analisa se confirma decisão do ministro Alexandre de Moraes que impôs tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A análise começou nesta sexta-feira e vai até a próxima segunda-feira, às 23h59. O voto de Moraes foi apresentado no plenário virtual da Primeira Turma, que conta com os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.

As medidas cautelares foram determinadas após a Polícia Federal apontar que Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, atuavam para obter sanções contra autoridades brasileiras, alegando suposta perseguição.

Moraes afirma que Bolsonaro cometeu “claros e expressos atos executórios” e fez “flagrantes confissões” de crimes, como coação, obstrução de investigação e atentado à soberania nacional. A intenção seria pressionar os EUA a interferirem em investigações no Brasil.

Entenda o que está em jogo

  • A Polícia Federal cumpriu mandados de busca na casa de Bolsonaro e na sede do PL, seu partido.
  • Bolsonaro é réu em ação penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado.
  • A PGR pediu sua condenação por cinco crimes.

As medidas incluem:

  • Recolhimento domiciliar entre 19h e 6h de segunda a sexta;
  • Monitoramento com tornozeleira eletrônica;
  • Proibição de contato com embaixadores e autoridades estrangeiras.

Essas medidas foram solicitadas pela Polícia Federal com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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