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PRF não tem vínculo com nenhum governo, diz defesa de Silvinei

Defesa de Silvinei Vasques argumenta no STF que a PRF não atuou com viés político nas eleições de 2022. Advogado contesta credibilidade de delações e destaca os bons resultados da instituição nos últimos anos.

Advogado de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF, defende a instituição

Anderson Almeida, advogado de Silvinei Vasques, declarou ao STF em 22 de abril de 2025 que a PRF não é vinculada a governos e elogiou suas inovações nos últimos 30 anos. Ele atribui os elogios do ex-presidente Jair Bolsonaro a bons resultados, não a vínculos partidários.

A defesa considerou a delação de Mauro Cid sobre Vasques “genérica” e sem especificação de irregularidades. Almeida pediu a rejeição da denúncia, afirmando que a colaboração de Cid é pouco confiável.

Vasques foi denunciado pela PGR por organizar blitz eleitorais para impedir o voto de apoiadores de Lula no 2º turno das eleições de 2022. Almeida argumentou que as operações da PRF não foram direcionadas, citando dados sobre o voto no Nordeste.

A ministra Cármen Lúcia questionou a relação entre abstenção e atuação da PRF, afirmando que não há ligação entre os fatores.

Vasques pediu permissão para asistir ao julgamento que pode torná-lo réu, mas desistiu. O ex-diretor foi preso em 2023 e libertado em 2024 com tornozeleira eletrônica.

O STF deve decidir, nos dias 22 e 23 de abril, se aceita a denúncia contra Vasques e outros acusados de tentativa de golpe após as eleições de 2022. Se aceito, o processo avança para ouvir testemunhas e coletar alegações finais.

Contexto: A organização criminosa está implicada em ameaças a Lula e outros líderes. Outros núcleos estão sendo julgados, incluindo Bolsonaro e mais 7 réus.

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