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PRF identificou indícios de desvios em operação nas eleições de 2022, mas não autoria, diz testemunha

Agente da PRF denuncia irregularidades na fiscalização em eleições de 2022. Processo investiga supostas operações para dificultar acesso de eleitores ao voto em favor de Lula.

Investigação na PRF: O agente da Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Alexandre dos Santos Lopes, revelou que abriu um processo para investigar uma suposta operação da PRF para impedir eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de votarem no segundo turno das eleições de 2022.

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), Lopes apontou que foram encontradas inconsistências nos números de fiscalização de ônibus em cinco Estados, mas que são necessárias novas diligências.

Lopes declarou: "Identificamos um procedimento investigativo e uma trilha de materialidade, mas não de autoria."

O ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, é mencionado na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) como participante das operações. Ele foi preso preventivamente em agosto de 2023 e liberado em agosto de 2024, sendo réu em uma ação penal por tentativa de golpe no STF.

Além de Vasques, os seguintes indivíduos também integram o núcleo das investigações:

  • Fernando de Sousa Oliveira - ex-secretário-adjunto da Segurança Pública do DF
  • Filipe Garcia Martins Pereira - ex-assessor especial da Presidência
  • Marcelo Costa Câmara - coronel do Exército e ex-assessor de Bolsonaro
  • Marília Ferreira de Alencar - delegada da Polícia Federal
  • Mário Fernandes - general da reserva do Exército

Hoje, o STF retomou as oitivas das testemunhas de defesa dos réus do núcleo dois e três da trama golpista. As audiências continuam até o dia 23.

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