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Previsão de déficit de US$ 2,4 trilhões pode dificultar aprovação de plano orçamentário de Trump

Análise do CBO aponta que o pacote aprovado pode elevar o déficit dos Estados Unidos em US$ 2,4 trilhões na próxima década. A proposta enfrenta resistência no Senado, com preocupações sobre os cortes no Medicaid e seus impactos sociais.

Pacote de cortes de impostos e gastos dos republicanos nos EUA pode aumentar o déficit em US$ 2,4 trilhões na próxima década, revela análise do Escritório de Orçamento do Congresso (CBO).

A proposta enfrenta resistência no Senado, com senadores preocupados com o impacto sobre o déficit e cortes na rede de proteção social, especialmente o Medicaid. CBO estima que, se aprovado, 11 milhões a mais ficariam sem seguro em 2034.

Elon Musk criticou o projeto, afirmando que levará os EUA à falência e descrevendo-o como uma “abominação repugnante”. Sua declaração vem após a divulgação de uma entrevista em que expressou decepção com a iniciativa.

O projeto, apelidado de “grande e belo” por Donald Trump, foi aprovado com margem estreita na Câmara. Trump se reunirá com senadores da Comissão de Finanças para discutir alterações.

Autoridades da administração Trump desqualificam as projeções do CBO, defendendo que os cortes de impostos e tarifas aumentarão a arrecadação. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, acredita que a expansão do PIB aliviará a dívida.

A análise do CBO suscita críticas de democratas e grupos orçamentários, que alertam para os efeitos catastróficos da proposta, que prioriza cortes de impostos para os mais ricos.

  • Proposta torna permanentes cortes de impostos de 2017.
  • Impostos sobre gorjetas e pagamento de horas extras eliminados até 2028.
  • Aumento do teto para dedução de impostos de US$ 10 mil para US$ 40 mil.
  • Cortes históricos no Medicaid e no programa de vale-alimentação.
  • Exigências de trabalho para o Medicaid e SNAP.
  • Aumento de gastos com defesa e segurança na fronteira.

Análises mostram que o alívio fiscal beneficiará desproporcionalmente lares de alta renda, enquanto a renda dos grupos de menor renda cairá.

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