'Prévia' do PIB do Banco Central indica expansão de 1,3% no 1º trimestre, com aceleração da atividade
Crescimento de 1,3% no Índice de Atividade Econômica indica uma recuperação econômica inicial, mas Banco Central sinaliza desaceleração para o restante do ano. Projeções apontam um aumento mais modesto de 2,02% do PIB em 2025, em meio a estratégias de contenção da inflação.
Banco Central informa que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) cresceu 1,3% no primeiro trimestre de 2023, após ajuste sazonal.
Esse indicador é considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), que será divulgado oficialmente pelo IBGE em 30 de maio.
Um crescimento do PIB indica uma economia saudável, enquanto uma queda sugere contração. Contudo, nem sempre o crescimento do PIB se traduz em bem-estar social.
O mercado financeiro e o Banco Central projetam uma desaceleração no crescimento. Espera-se um crescimento de 2,02% em 2025, comparado a 3,4% em 2024, e o BC prevê uma expansão de 1,9% para este ano.
Gabriel Galípolo, presidente do BC, mencionou sinais iniciais de desaceleração, destacando a importância de monitorar os preços para controlar a inflação, cuja meta é 3%.
- Na ata recente do Copom, o BC observou que o “hiato do produto” é positivo, indicando que a economia opera acima do potencial sem pressionar a inflação.
- O BC também alertou que taxas de juros altas contribuem para a desaceleração e impactam negativamente a geração de empregos.
Embora o IBC-Br seja uma prévia do PIB, sua metodologia difere do IBGE, pois inclui estimativas de setores econômicos mas não aborda a demanda.
O IBC-Br ajuda o BC a determinar a taxa básica de juros, onde um crescimento maior pode aumentar a pressão inflacionária e influenciar a política de juros.