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Previ vende fatia na BRF por R$ 1,9 bi e vê riscos com fusão; ação BRFS3 cai 4,55%

Previ finaliza venda de ações da BRF por R$ 1,9 bilhão e investe em títulos públicos. A decisão reflete uma estratégia de realocação de ativos visando segurança e liquidez diante da fusão com a Marfrig.

Previ encerra participação na BRF por R$ 1,9 bilhão

O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, anunciou na segunda-feira (14) a venda de sua participação na BRF (BRFS3), encerrando um ciclo de mais de três décadas.

A venda ocorreu por R$ 1,9 bilhão e precede a fusão planejada entre a BRF e a Marfrig (MRFG3). A Previ havia reduzido sua participação para 4,93%, equivalente a 83.000.845 ações.

Na mesma data, BRFS3 caiu 4,55%, enquanto MRFG3 ficou estável.

O fundo informou que o montante será reinvestido em títulos públicos federais de longo prazo. A decisão segue sua Política de Investimentos, visando a liquidez e prudência.

A Previ antecipa impactos negativos da fusão, considerando a relação de troca insatisfatória para acionistas minoritários. A assembleia para discutir a incorporação foi adiada pela segunda vez.

Histórico do investimento:

  • Início em 1994, antes da formação da BRF.
  • Rentabilidade da BRF foi 120,30% em dois anos, superando o Ibovespa.
  • O fundo destacou lucros da BRF, com R$ 3,7 bilhões em 2024 e R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2025.

A venda reflete um momento oportuno no cenário macroeconômico, maximizando ganhos e garantindo maior segurança ao Plano 1 e seus associados.

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