Pressionado por tensão comercial mini-índice (WINQ25) vive incerteza nesta sexta (25)
Tensões comerciais entre Brasil e EUA afetam desempenho do Ibovespa, que fecha em queda abaixo dos 134 mil pontos. O mercado permanece cauteloso, aguardando novas sinalizações dos governos para definir os próximos passos.
Ibovespa encerra quinta-feira abaixo dos 134 mil pontos, afetado por tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
A ameaça de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto impactou empresas como Embraer (EMBR3) e WEG (WEGE3), puxando o índice para baixo.
O presidente Lula busca diálogo, mas não descarta retaliações.
Os juros futuros também avançaram devido à alta dos Treasuries dos EUA.
O mini-índice foi pressionado por cautela e baixa liquidez, refletindo a aversão ao risco diante da instabilidade geopolítica. Quedas em setores como Vale, Itaú, Bradesco e Magazine Luiza contribuíram para a correção.
Os contratos do mini-índice (WINQ25) caíram 1,22%, cotados a 134.595 pontos, revertendo três altas consecutivas.
- Se houver fluxo vendedor e romper 134.510/134.300, o índice pode acelerar para 134.040/133.620.
- Caso surja força compradora e ultrapasse 134.910/135.195, pode retomar movimento altista, mirando 135.485/135.820 e 136.170/136.425.
O gráfico diário indica que a alta recente perdeu força e ficou abaixo da média de 200 períodos (136.885 pontos), exigindo rompimento para um fluxo altista consistente.
Se a queda se intensificar e romper 134.040/132.945, o suporte mais baixo está em 131.920 pontos.
O IFR diário em 36,63 sugere pressão vendedora e possível alívio técnico.
O gráfico de 60 minutos mostra a continuidade da pressão vendedora, mas um rompimento da resistência em 134.860/135.445 pode sinalizar recuperação.
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