Pressão de Trump para Powell deixar o BC americano preocupa de Wall Street à Suíça
Pressão de Trump sobre a saída de Powell do Fed gera apreensão em Wall Street e levanta dúvidas sobre a independência da política monetária dos EUA. Especialistas alertam que a substituição do atual presidente do banco central pode representar um "desastre" para a economia.
Pressão de Trump sobre Jerome Powell aumenta
A pressão de Washington para que o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, deixe o cargo cresceu. Em um jantar com deputados republicanos, Donald Trump apresentou um rascunho de carta de demissão de Powell.
O mandato de Powell termina em maio de 2025. Relatos sugerem que Trump pode exonerá-lo em breve, possivelmente em agosto, após a reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (FOMC).
Trump, apesar de negar ter planos de demitir Powell, afirmou que mudanças ocorrerão nos próximos oito meses, e renovou críticas ao chefe do Fed. As chances de saída de Powell saltaram para 40% segundo a bolsa Kalshi.
A Lei do Federal Reserve não permite a remoção sem justa causa, tornando a demissão de Powell um desafio legal. Trump utiliza jurisprudência para justificar sua posição.
A Casa Branca agora investiga irregularidades em uma reforma do Fed orçada em US$ 2,5 bilhões.
Economistas, como o Nobel Paul Krugman, expressam preocupação com o futuro do Fed, temendo que a próxima liderança atenda aos desejos de Trump por juros mais baixos.
Potenciais sucessores incluem Kevin Hassett, Scott Bessent, Kevin Warsh e Michelle Bowman.
A influência de Trump gera preocupações em Wall Street e no Banco de Compensações Internacionais (BIS), que alerta sobre a independência da política monetária americana.
O ex-presidente do Fed de NY, William Dudley, observa que a política monetária não pode ser arbitrariamente manipulada, enquanto Krugman teme pela politização do Fed.