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Pressão contra Israel cresce na comunidade internacional após mortes de civis à espera de ajuda

A ONU critica operações israelenses que resultaram na morte de mais de 1.000 palestinos em busca de ajuda humanitária. A crescente pressão internacional leva a um aumento das condenações às ações do Exército de Israel na Faixa de Gaza.

Cresce a pressão internacional contra Israel após mortes de civis em pontos de ajuda humanitária.

No dia 20 de agosto, Israel anunciou operações terrestres em Deir el-Balah, uma cidade com centenas de milhares de refugiados.

A ONU revelou que mais de 1.000 palestinos foram mortos enquanto buscavam assistência na Faixa de Gaza desde maio. A maioria das mortes ocorreu perto da Fundação Humanitária de Gaza (GHF).

A GHF começou a distribuir cestas básicas em 26 de maio, após um bloqueio que durou mais de dois meses. O Alto Comissariado da ONU informou que 766 mortes ocorreram perto de instalações da GHF e 288 perto de comboios de ajuda.

A ONU e outras organizações humanitárias se recusam a colaborar com a GHF, acusando-a de servir a objetivos militares israelenses.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) condenou ataques israelenses a suas instalações e Kaja Kallas, a chefe da diplomacia da UE, criticou a morte de civis em busca de ajuda.

No dia 21 de julho, 25 países, incluindo França e Reino Unido, publicaram um manifesto pedindo o fim das hostilidades em Gaza, destacando o “sofrimento dos civis”.

O chanceler de Israel, Gideon Sa’ar, reprovou o manifesto, afirmando que o apoio do Hamas à declaração indicava um caminho errado.

O Exército de Israel ordenou o deslocamento de civis para o sul de Gaza. Entre 50.000 e 80.000 pessoas estavam na área durante a operação.

A guerra, que começou em 7 de outubro de 2023, resultou em 58 mil mortes segundo o ministério da Saúde de Gaza.

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