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Presidente do PT vê ‘efeito grande’ de escândalo do INSS e diz que governo precisa reagir rápido

Humberto Costa destaca a importância da resposta do governo sobre fraudes no INSS para a popularidade do presidente Lula. Senador menciona possíveis medidas financeiras para ressarcir vítimas e discute estratégias eleitorais para 2026.

Brasília − O presidente nacional do PT, senador Humberto Costa, afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast que a resposta do governo a denúncias de fraudes em aposentadorias do INSS será crucial para a popularidade da gestão do presidente Lula.

Ele indicou a necessidade de o governo usar recursos próprios para reembolsar vítimas de descontos indevidos, considerando a possibilidade de edição de um crédito extraordinário, embora isso tenha sido rechaçado pelo Ministério da Fazenda. Outra opção é o remanejamento de recursos do Orçamento da União.

Costa também comentou sobre as eleições para o Senado em 2026, afirmando que o PT está analisando a situação em cada Estado, com um diagnóstico previsto até o fim do mês. Ele tentará convencer o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, a retirar sua candidatura à presidência do partido em favor de Edinho Silva.

O senador considerou Fernando Haddad um bom nome para a disputa em São Paulo, mas acredita que Lula ainda não discutiu isso com ele. O PT busca compor coligações, especialmente com o MDB, e está ciente de que o PSD e o União Brasil estão mais distantes.

Costa ressaltou a importância de um rápido ressarcimento para os aposentados e as ações que o governo pode tomar em relação aos fundos bloqueados. Ele acredita que a popularidade do Governo deve melhorar até fevereiro ou março de 2024, o que pode influenciar a candidatura do presidente no futuro.

Sobre a estrutura interna do PT, ele afirmou que a colaboração entre as correntes do partido é essencial para uma única candidatura na presidência da sigla e que isso dependerá de diálogos em andamento. A situação política e gestão do partido também foi abordada, destacando o interesse em manter a confiança do presidente.

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