Presidente do Ibama diz que simulados da Petrobras na Foz do Amazonas dependem de deslocamento de sonda
Ibama e Petrobras discutem cronograma para simulados na Foz do Amazonas, dependendo do deslocamento da sonda. A região é considerada sensível e com grande biodiversidade, exigindo cuidados especiais nos testes.
Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, anunciou nesta quinta-feira (22) que a realização dos simulados da Petrobras na Foz do Amazonas depende do tempo de deslocamento da sonda da empresa.
Uma reunião entre as equipes técnicas do Ibama e da Petrobras será agendada para discutir um cronograma para os testes.
Agostinho destacou que, após a reunião, um plano conceitual de proteção à fauna local será testado em diversos simulados, na chamada avaliação pré-operacional.
Quando questionado sobre a viabilidade de realizar os simulados em junho, ele afirmou que o prazo depende do deslocamento da sonda, que ainda está no Rio de Janeiro.
Ele enfatizou que a operação na Foz do Amazonas é complexa devido à falta de infraestrutura e à grande biodiversidade da região, considerada sensível.
Agostinho lembrou que a Petrobras já tentou operar na área em 2011, mas a sonda sofreu danos devido às correntes marinhas intensas e a empresa desistiu.