Presidente da Febraban acredita que Selic será mantida em 14,75% no próximo Copom
IPCA desacelera em maio, mas itens sensíveis permanecem pressionados. Expectativa é alta em relação à decisão do Copom sobre a Selic na próxima semana.
IPCA desacelera em maio: O índice que mede a inflação no Brasil teve uma alta de 0,26%, menor que os 0,42% de abril, segundo Isaac Sidney, presidente da Febraban.
A avaliação é positiva, mas itens sensíveis à demanda continuam com inflação bastante pressionada.
A expectativa gira em torno da decisão do Copom na próxima semana sobre a Selic, taxa básica de juros. Argumentos a favor de uma alta incluem a inflação elevada de serviços e atividade econômica resiliente, enquanto há também a possibilidade de manter a Selic devido a sinais de inflexão no processo inflacionário.
A próxima reunião do Copom ocorrerá nos dias 17 e 18 de junho, decidindo se a Selic se manterá em 14,75%% ao ano ou aumentará.
Sidney menciona que a inflação em 12 meses pode ter atingido seu pico, influenciada pela valorização do câmbio e queda nos preços das commodities. Entretanto, a inflação de serviços permanece em 6,75%, longe da meta.
O principal fator de alta em maio foi a energia elétrica, com uma elevação de 3,62%, devido à bandeira amarela e a previsão de bandeira vermelha para junho.