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Presidente da estatal INB aderiu a plano de demissão voluntária, mas permanece no cargo

Adauto Seixas, presidente da INB, desrespeita regulamento ao aderir ao PDV enquanto ocupa cargo comissionado. Denúncias sobre irregularidades financeiras geram investigação pela Corregedoria da estatal e pelo Ministério de Minas e Energia.

Adauto Seixas, presidente da INB, aderiu ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) no fim do ano passado, mesmo sendo vedado pelo regimento da empresa.

Seixas, nomeado em 2023 com apoio do senador Rodrigo Pacheco, dirige a INB, responsável pela produção de combustível nuclear, com base em MG, RJ, e BA.

A adesão ao PDV é restringida para ocupantes de cargos comissionados. Seixas, ao assumir a presidência, teve sua matrícula suspensa. Contudo, seu cadastro foi reativado temporariamente, permitindo a adesão ao programa, enquanto mantinha um salário mensal líquido de R$ 34.500.

Além disso, recebeu um pagamento retroativo de R$ 43.086,96 referente ao auxílio moradia, mesmo possuindo um imóvel em Copacabana, o que é proibido segundo normas da Sest. Seixas afirmou que seguiu os trâmites administrativos e que as recomendações da Sest não eram claras.

A Enbpar, controladora da INB, afirmou que os fatos foram encaminhados à Corregedoria para investigação. O Ministério de Minas e Energia também tomou providências, encaminhando a demanda à Controladoria-Geral da União para acompanhamento.

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