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Presidente da Boeing diz que China suspendeu compras de aviões

A suspensão das compras de aviões pelas companhias chinesas reflete as tensões aumentadas entre EUA e China, resultando em um impacto significativo na Boeing. Apesar dos desafios, a empresa reportou aumento nas receitas e melhorias na qualidade de seus produtos.

Boeing enfrenta desafios devido à guerra comercial com a China

O presidente da Boeing, Kelly Ortberg, anunciou que a empresa parou de receber pedidos de aviões das companhias chinesas.

Conforme informações da Bloomberg, o governo chinês ordenou a suspensão das compras de aviões da Boeing. Contudo, o porta-voz do Ministério do Exterior da China não confirmou a informação.

Ortberg explicou que a China "deixou de receber os envios" devido ao contexto tarifário. Várias companhias aéreas chinesas adiaram entregas como resposta às tarifas impostas pelos EUA e pela China, que incluem 145% dos produtos importados americanos e 125% para os produtos da China.

No primeiro trimestre, a Boeing registrou um prejuízo líquido de US$ 31 milhões, uma melhora em relação à perda de US$ 355 milhões do mesmo período do ano anterior. As receitas aumentaram 18%, alcançando US$ 19,5 bilhões, com um total de 130 entregas de aviões.

A empresa também informou um fluxo de caixa livre negativo de US$ 2,3 bilhões, mas melhor que os US$ 3,9 bilhões negativos do ano passado. Ortberg, que foi contratado para recuperar a imagem da empresa, afirmou que a Boeing está "seguindo na direção certa".

Em uma carta aos funcionários, ele descreveu 2025 como o "ano de recuperação" da empresa. Além disso, na terça-feira, a Boeing anunciou a venda de parte de sua unidade de aviação digital para o Thoma Bravo por US$ 10,6 bilhões para reforçar suas finanças.

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