Preparado para a revolução invisível da IA no trabalho? Especialista faz 5 alertas para você se adaptar

Michelle Schneider, especialista em tendências do futuro do trabalho, aponta que a inteligência artificial não só transformará tarefas, mas também exigirá constante adaptação profissional. A autora alerta ainda para a importância da capacitação e da inovação em um cenário onde a IA promete revolucionar diversos setores.

A inteligência artificial (IA) é vista como uma virada de época, segundo Michelle Schneider, professora da Singularity University e consultora da Signal and Chiper. Ela destaca que a IA transformará o trabalho de forma comparável a momentos históricos anteriores.

Schneider argumenta que, ao contrário do passado, onde mudanças tecnológicas levavam gerações, atualmente vivem-se várias revoluções simultaneamente. Seu novo livro, “O profissional do futuro”, aborda como se preparar para essas mudanças.

Ela destaca cinco principais insights sobre o futuro das carreiras:

Seu emprego talvez não acabe: A questão é entender quais tarefas estão sendo automatizadas. Todos os empregos serão afetados, mesmo os criativos.
A IA ainda é embrionária: O que está por vir será muito mais impactante. Schneider cita previsões de que a Inteligência Artificial Geral (AGI) pode ser alcançada em 2029.
Adaptar-se é preciso: Profissionais devem se reinverter constantemente. O conceito de skill flux indica que a obsolescência de habilidades ocorrerá rapidamente.
O conjunto é o que importa: Curiosidade, criatividade e aprendizado contínuo são essenciais. As lideranças do futuro precisarão orquestrar equipes híbridas de humanos e máquinas.
Por onde começar: É importante usar a IA como assistente no trabalho diário. Ganhar conhecimento tecnológico é crucial para tomar decisões mais informadas.

Schneider alerta que o Brasil deve se adaptar coletivamente, focando em capacitação técnica, infraestrutura e políticas públicas para não perder competitividade.