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Premiê de Portugal forma novo gabinete sem esquerda nem ultradireita

Novo gabinete de Montenegro mantém ministros estratégicos em busca de estabilidade governamental. A eleição antecipada ocorreu após a perda de um voto de confiança e reflete um parlamento fragmentado com forte oposição de ultradireita.

Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou nesta quarta-feira (4) a proposta do primeiro-ministro, Luís Montenegro, para manter a maioria dos ministros-chave no novo gabinete.

A decisão ocorre após a coligação de centro-direita de Montenegro, Aliança Democrática (AD), vencer uma eleição antecipada em maio, mas sem obter maioria funcional em um parlamento fragmentado.

Montenegro convocou a eleição após perder um voto de confiança em março. O partido de ultradireita Chega é a principal força de oposição agora.

Os ministros que manterão seus cargos incluem:

  • Joaquim Miranda Sarmento: Ministro das Finanças
  • Maria da Graça Carvalho: Ministra do Ambiente e Energia
  • Paulo Rangel: Ministro dos Negócios Estrangeiros

Montenegro criou um novo ministério, unindo Economia e Coesão Territorial, liderado por Manuel Castro Almeida. O ex-ministro da Economia, Pedro Reis, não será mantido.

O novo governo tomará posse nesta quinta-feira (5). Montenegro promete continuar a política de redução de impostos e controle da imigração, além de enfrentar a crise habitacional.

Filipe Garcia, da consultoria Informação de Mercados Financeiros, destacou que a manutenção dos ministros-chave indica uma continuidade política.

Montenegro também afirmou que os portugueses desejam uma legislatura de quatro anos e que as oposições devem respeitar a vontade popular.

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