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Prejuízo dobra para R$ 1,7 bi no 1º tri e Correios enfrentam falta de insumos e atraso em pagamentos

Correios enfrentam prejuízo recorde de R$ 1,72 bilhão no primeiro trimestre, mais que o dobro em relação ao ano passado. A empresa luta com problemas financeiros, falta de materiais para operação e atrasos nos pagamentos aos fornecedores.

Crisis financeira dos Correios: A estatal registrou prejuízo de R$ 1,72 bilhão no primeiro trimestre de 2023, mais que o dobro das perdas do ano passado (R$ 801 milhões). Este é o pior resultado desde 2017.

A empresa, chefiada por Fabiano Silva dos Santos, enfrenta receitas em queda e alta concorrência. Funcionários relatam atrasos nos pagamentos a fornecedores e falta de materiais.

Segundo a empresa, "a continuidade operacional está assegurada para 2025". O Tribunal de Contas da União (TCU) aponta irregularidades contábeis que podem aumentar o prejuízo para R$ 1,6 bilhão.

A Anac suspendeu voos dos Correios por problemas no transporte de produtos perigosos, mas as partes estão em negociação.

Os Correios devem R$ 274 milhões ao fundo de previdência Postalis e enfrentam reclamações sobre falta de carteiros e materiais. A meta é reduzir o quadro de funcionários de 83 mil para 80 mil.

A empresa afirma ter investimentos planejados de R$ 1,6 bilhão desde 2023 e cita a "taxação das blusinhas" como um agravante para a crise financeira. Porém, especialistas afirmam que a sustentabilidade da estatal é essencial.

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