Preços globais de alimentos caem 0,8% em maio, aponta FAO
Índice de Preços de Alimentos da FAO apresenta queda mensal impulsionada por cereais, açúcar e óleos vegetais, mas ainda supera valores do ano passado. A pressão sobre os preços reflete aumentos na oferta e mudanças na demanda global, impactando diretamente a indústria alimentícia.
Índice de Preços de Alimentos da FAO: Média de 127,7 pontos em maio de 2025, com queda de 0,8% em relação a abril.
A redução é motivada pela diminuição nos preços de cereais, açúcar e óleos vegetais. Apesar da queda mensal, o índice se mantém 6% acima do mesmo período do ano passado, mas 20,3% abaixo do pico histórico em março de 2022.
- Cereais: Redução de 1,8% para 109 pontos, 8,2% abaixo de maio de 2024. Preços do milho caíram devido à maior oferta do Brasil e Argentina.
- Óleos vegetais: Subíndice alcançou 152,2 pontos, com recuo de 3,7% em comparação a abril, mas 19,1% acima de maio de 2024.
- Açúcar: Registrou 109,4 pontos, 2,6% inferior a abril, e 10,9% abaixo do ano anterior. Queda atribuída à "demanda mais fraca" e expectativas de recuperação na produção global.
- Carnes: Subíndice de 124,6 pontos, alta de 1,3% em relação a abril. Impacto positivo da Alemanha como livre de febre aftosa nas carnes suínas.
- Lácteos: Atingiu 153,5 pontos, 0,8% maior que abril e 21,5% acima do ano passado. Aumento no leite em pó integral impulsionado por compras da China.
A FAO monitora mensalmente preços das principais commodities alimentares, afetando produtores e consumidores globalmente, com países como Brasil, Argentina, EUA, Índia e Tailândia exercendo grande influência.
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