Preços de arroz e feijão acumulam queda de dois dígitos com safra maior no Brasil
Arroz e feijão apresentam quedas significativas de preços no Brasil, refletindo safras maiores e mudanças no consumo. Enquanto o arroz teve uma redução de 12,07%, o feijão preto caiu 23,01% em 12 meses, destoando do aumento geral da inflação alimentar.
A tradicional dupla arroz e feijão ficou mais barata no Brasil nos últimos 12 meses, apesar da pressão geral dos alimentos sobre o bolso do consumidor.
Dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) revelam que:
- Arroz teve uma queda de 12,07% até maio;
- Feijão preto caiu 23,01%, e o carioca, 13,17%;
- Fradinho e mulatinho apresentaram quedas de 7,23% e 4,25%, respectivamente.
A redução de preços está relacionada à maior oferta dos produtos, devido a safras aumentadas e mudanças no perfil de consumo da população.
Consultores apontam que fatores como o crescimento das apostas e preferências por refeições prontas têm impactado as vendas de arroz e feijão.
Os principais estados produtores são:
- Rio Grande do Sul para arroz;
- Paraná para feijão.
Projeções indicam um crescimento da produção de arroz de 15,9% e de feijão de 4,6% em 2025.
Os preços do arroz e do feijão se destacam em comparação com a alta de 7,19% da alimentação em geral. Por exemplo:
- Café moído subiu 82,24%;
- Carnes tiveram inflação de 23,48%.
O governo Lula preocupa-se com a alta dos alimentos, impactando especialmente famílias mais pobres e sua popularidade.
Projeções futuras para 2025 incluem recuadas de 13,7% nos preços do arroz e de 4% no feijão.
No mercado:
- Feijão carioca: R$ 6,48 em abril;
- Arroz (5 kg): R$ 26,48 em abril.
A cesta básica na cidade de São Paulo aumentou 12,36% no mesmo período.