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Preços ao consumidor na China caem pelo 4º mês seguido, aumentando temor de deflação

A contínua queda nos preços ao consumidor e produtor evidencia a fragilidade da economia chinesa. Medidas de estímulo são implementadas para combater a deflação e revitalizar o consumo interno.

Queda de preços na China: Os preços ao consumidor registraram uma queda pelo quarto mês consecutivo em maio, sinalizando preocupações crescentes com a deflação.

Dados do Escritório Nacional de Estatísticas mostram que o índice de preços ao consumidor (CPI) caiu 0,1% em relação ao ano anterior, melhor que a expectativa de 0,2%.

A deflação nos preços de fábrica (PPI) intensificou-se com uma queda de 3,3% em maio, superando a previsão de 3,2%.

Os preços no atacado estão deflacionários desde outubro de 2022, refletindo pressão na cadeia produtiva e demanda enfraquecida.

Para combater a desaceleração econômica, as autoridades chinesas implementaram medidas de estímulo, como cortes nas taxas de juros e na exigência de reservas bancárias.

Essas ações buscam impulsionar o consumo interno e mitigar os efeitos das tarifas comerciais elevadas dos EUA, que chegam a 145% sobre produtos chineses, gerando retaliações de Pequim.

Houve recentemente avanços nas negociações comerciais entre China e EUA, com um acordo preliminar em Genebra reduzindo tarifas de ambas as partes.

Entretanto, o cenário econômico permanece desafiador, exigindo equilíbrio entre estímulos internos e gestão das relações comerciais internacionais.

O contexto atual destaca a complexidade da recuperação econômica chinesa, afetada por pressões externas e uma demanda doméstica fraca, o que alimenta os temores de deflação e demanda ações políticas rápidas para garantir estabilidade e crescimento sustentável.

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