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Preço do petróleo em queda pressiona Petrobras, mas analista vê chance de recuperação

Petrobras enfrenta momento decisivo em sua trajetória, com analista sinalizando recuperação possível diante de desafios de curto prazo. Expectativas positivas para 2025 dependem do comportamento do preço do petróleo e recuperação econômica global.

Petrobras (PETR4) está perto de uma região técnica crucial em meio à instabilidade do mercado. Segundo o analista técnico Rafael Perretti, a empresa mantém uma estrutura sólida no gráfico de longo prazo, apesar de ruídos de curto prazo causados por fatores externos.

Perretti observa que a tendência primária da Petrobras é de alta, mesmo após fases de instabilidade. Ele destaca que, ao contrário do Ibovespa, a Petrobras rompeu topos históricos e consolidou sua tendência mesmo em um ambiente adverso.

O analista reforça o comportamento da média móvel de 200 períodos. Historicamente, quando a Petrobras se aproxima dessa média, rompimentos para baixo falham e a ação retoma a alta. Ele alerta que a perda desse suporte pode trazer uma correção mais profunda.

No curto prazo, a Petrobras exibe instabilidade, com sequências de gaps no gráfico ocorrendo por diversos motivos, como balanços e reações do mercado a novas tarifas de commodities.

Do ponto de vista fundamentalista, o prejuízo contábil no quarto trimestre de 2024 não é preocupante, pois foi influenciado por efeitos não recorrentes. A expectativa para 2025 é positiva, desde que o petróleo mantenha sua trajetória favorável.

O preço do petróleo se tornou um ponto focal após as declarações de Donald Trump em 2 de abril, que mencionaram tarifas, criando temores de uma recessão global. Perretti afirma que isso afetou a demanda por petróleo e o preço caiu para a faixa dos US$ 60.

No entanto, ele acredita que há chances de recuperação, com a OPEP podendo cortar produção e elevar o preço do barril para US$ 75 ou US$ 80. Isso levaria a uma valorização da Petrobras.

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