HOME FEEDBACK

Precisamos da corrupção para destravar a economia?

A discussão sobre a corrupção nos tribunais brasileiros revela uma reflexão paradoxal sobre a alocação de recursos no país. O autor questiona se juízes corruptos poderiam, de fato, contribuir para uma alocação mais eficiente de ativos, levantando um debate sobre moralidade e produtividade.

Autor reflete sobre a riqueza de Brasília e questiona a visão de que a capital não é um polo financeiro. Ele destaca que, apesar de não ter a dinâmica de Faria Lima, Brasília aloca recursos para todo o País, com orçamento e regulação impactando o setor privado.

O texto menciona escândalos de corrupção nos tribunais superiores, com juízes sendo investigados por venda de sentenças. O autor busca um lado positivo para essa situação, propondo uma discussão sobre a alocação de recursos através de leilões, onde empresas podem “comprar” decisões judiciais.

Ele argumenta que, embora a empresa A possa ser mais produtiva e capaz de pagar propina, isso não garante que seja a melhor opção. O caso da empresa B, que poderia ser beneficiada por outras razões, também é considerado.

O autor sugere que um desembargador corrupto poderia, de certa forma, criar uma alocação mais eficiente de recursos, dada a regulação excessiva que prejudica a economia. Ele compara esse cenário a um trader que investe em empreendimentos promissores.

Por fim, ele levanta a dúvida: é melhor um juiz ativista ou um juiz vendido?

Leia mais em estadao