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Práticas de privacidade do Facebook são foco de disputa judicial de US$ 8 bi movida por acionistas da Meta

Julgamento se concentra na responsabilidade de Zuckerberg e diretores em relação a acordos de privacidade, com testemunhas importantes prestando depoimentos. Acionistas buscam reembolso de US$ 8 bilhões por danos relacionados ao escândalo Cambridge Analytica.

Julgamento de Mark Zuckerberg e Meta começa nesta quarta-feira em Wilmington, Delaware (EUA), com uma disputa de US$ 8 bilhões.

O processo é movido por acionistas, incluindo fundos de pensão e investidores individuais, buscando o ressarcimento por valores pagos ao governo devido ao escândalo da Cambridge Analytica, que acessou dados de milhões de usuários do Facebook em 2018.

Os investidores alegam que Zuckerberg e ex-diretores descumpriram um acordo com a Comissão Federal de Comércio (FTC) de 2012, que exigia a proteção da privacidade dos usuários. Esse descumprimento resultou em uma multa recorde de US$ 5 bilhões em 2019.

Com custos legais, o reembolso exigido chega a US$ 8 bilhões.

De acordo com a Reuters, a primeira testemunha do julgamento sem júri será Jeffrey Zients, chefe de gabinete da Casa Branca. Outros depoentes incluem:

  • Mark Zuckerberg
  • Sheryl Sandberg (ex-diretora de operações)
  • Marc Andreessen (membro do conselho)
  • Peter Thiel (cofundador da Palantir Technologies)
  • Reed Hastings (cofundador da Netflix)

O processo teve início em 2018 após revelações da Cambridge Analytica, que trabalhou na campanha presidencial de Donald Trump em 2016.

A Meta não é ré no processo e afirma ter investido bilhões na proteção da privacidade desde 2019. A empresa se recusou a comentar sobre a acusação.

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