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Post da “Economist” foca na narrativa de golpistas, diz Barroso

Barroso responde à Economist e defende a atuação do STF em meio a crises e tentativas de golpe no Brasil. O ministro enfatiza a importância de um tribunal independente para a preservação da democracia no país.

Barroso responde a editorial da The Economist

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, publicou uma nota em resposta ao editorial da revista britânica The Economist de 16 de abril de 2025, que critica a atuação do Supremo. Barroso afirma que a matéria reflete a narrativa dos que tentaram o golpe de Estado.

O editorial, intitulado “Brazil’s Supreme Court is on trial”, menciona que “juízes com muito poder” são problemáticos. Barroso defende o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo sobre a tentativa de golpe, e cita ofensas dirigidas por Jair Bolsonaro aos ministros do tribunal.

Barroso ressalta que o Brasil enfrenta ameaças à democracia, incluindo tentativas de atentados e um plano de assassinato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros. Ele destaca a importância de um tribunal independente para evitar colapsos institucionais, comuns em outros países.

O ministro também contesta a afirmação de que ele declarou que a Corte “derrotou” Bolsonaro, esclarecendo que essa foi uma rotulagem popular. Ele menciona a pesquisa DataFolha que mostra a maioria confiando no STF.

Barroso finaliza a nota reafirmando que a regra de procedimento penal do tribunal ainda é que ações contra altas autoridades são julgadas por turmas, e não pelo plenário. Ele critica a ideia de que a animosidade de um réu poderia influenciar sua chance de julgamento no tribunal.

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