Portugal e Espanha combatem onda de incêndios florestais e rurais
Incêndios florestais devastam o norte de Portugal e o centro da Espanha, exigindo a mobilização de milhares de bombeiros. A clima extremo e ventos fortes dificultam os esforços de contenção das chamas em áreas de difícil acesso.
Incêndios florestais devastadores atingem o norte de Portugal e o centro da Espanha, com milhares de bombeiros mobilizados.
Os incêndios, ocorrendo desde a noite de terça e quarta-feira (30), são classificados como a maior onda de incêndios da Península Ibérica em 2023, resultante de semanas de calor intenso.
O maior incêndio queima na região de Arouca, a cerca de 300 km de Lisboa, levando ao fechamento das trilhas dos Passadiços do Paiva. Cerca de 800 bombeiros e sete aeronaves estão envolvidos nas operações de combate ao fogo.
O comandante da Proteção Civil, Helder Silva, afirmou que, após um esforço noturno, a situação ficou um pouco mais calma, mas alertou sobre os ventos fortes e o terreno difícil que complicam o combate.
Um incêndio no parque nacional de Peneda-Gerês, próximo à fronteira com a Espanha, está afetando vilarejos e gerando fumaça densa. Em Penamacor e Nisa, incendiários foram controlados, mas em Penamacor, 3.000 hectares de floresta foram destruídos.
Na província de Ávila, ventos inconstantes têm dificultado as ações de combate e os moradores da vila de El Arenal foram orientados a ficar em casa por causa da fumaça. Em Mombeltrán, um fazendeiro perdeu seu olival, totalmente queimado.
Na província de Cáceres, o incêndio afetou 2.500 hectares e causou evacuações. Verões quentes e secos são comuns, mas ondas de calor exacerbadas têm gerado incêndios mais destrutivos.
Portugal e Espanha enfrentaram o junho mais quente já registrado, intensificando o risco de incêndios florestais.