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Porta de entrada na bolsa é apertada para quando estrangeiro entrar, diz Itaú

Executivos do Itaú Unibanco e da Avenue discutem oportunidades na bolsa brasileira, destacando sua desvalorização e o potencial de recuperação. Apesar do apelo para investimento em ações, a rentabilidade da renda fixa ainda se mostra atraente em um cenário de alta da Selic.

Carlos Constantini, do Itaú Unibanco, comentou sobre a oportunidade na bolsa brasileira durante evento com a corretora Avenue. Ele observa que as ações estão subavaliadas, mas sugere cautela devido à Selic em 14,75%, que torna a renda fixa mais atrativa.

Constantini destaca as Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B) e os títulos pós-fixados como boas opções, caso haja melhora no cenário fiscal, o que poderia reduzir o risco país e valorizar a bolsa.

Roberto Lee, CEO da Avenue, afirmou que uma unidade no enfrentamento de problemas fiscais pode acelerar a recuperação da bolsa e dos títulos NTN-B. Apesar das restrições orçamentárias, ele acredita que o Brasil não está próximo de um controle de capitais.

Constantini menciona que o IOF não deve ser um fator determinante para investimentos no exterior, e o dólar tende a oscilar independentemente do imposto. Ele sugere uma combinação de bolsa e renda fixa para o segundo semestre.

Lee cita um estudo do J.P. Morgan mostrando que, nos últimos dez anos, o CDI teve um retorno nominal de 142%, mas em um contexto de dólares, a rentabilidade foi de apenas 4%.

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